A Batalha de Termópilas


A batalha das Termópilas tornou-se conhecida graças à narrativa de Heródoto de Halicarnasso, na qual o historiador faz opor quatro milhões e meio de homens,arregimentados à força pelos persas, contra Leônidas e os seus trezentos espartanos, combatendo tão-só pela liberdade da sua cidade. Mas não havia apenas Espartanos nas Termópilas.

Antes da Batalha:


Eram tempos de guerra, as Cidades-Estado gregas estavam á frente de uma ameaça Persa, que vinha invadindo território helênico., sob o Comando de Xerxes, que continuava uma guerra já começada por seu pai, Dário I. No ano de 484 a.C , Xerxes chega com seu exército e marinha nas terras da Ásia Menor.

Esquema Gráfico da Batalha

De acordo com o filósofo Heródoto de Halicarnassus, ele possuía mais de 5 milhões de homens, mas hoje em dia especula-se que o número está em torno de 250 Mil soldados, o que não deixa de ser uma gigantesca ameaça, que com certeza conferia uma vantagem numérica vertiginosa em relação aos Gregos.

A Batalha:

Em 13 de setembro de 480 a.C., o exército persa, comandado pelo rei Xerxes, acampou diante do desfiladeiro de Termópilas, na costa leste da Grécia. Seus mais de 200 mil homens recrutados para derrubar os espartanos perdiam-se de vista. Contra eles, havia o rei Leônidas e somente 7 mil soldados. Confiante na visão aterrorizadora do contingente, Xerxes enviou um emissário para convencer os gregos a se renderem. “Nós iremos disparar tantas flechas que o céu vai escurecer”. “Melhor. Nós lutaremos à sombra”, respondeu o soldado Dienekes.

Os Imortais Persas:


Os Imortais eram a tropa de elite do exército do Império Persa da guarda real, que lutaram nas Guerras Médicas. O epíteto "Imortais" vem de Heródoto, que os chamou de os "Dez Mil" ou "Athanatoi" - do grego, literalmente, imorredouro. Os próprios persas provavelmente não utilizavam-se deste termo, entretanto.


Heródoto menciona que os Imortais eram uma tropa de infantaria pesada, comandados por Hinardes, que mantinha sempre a quantidade de 10.000 homens: cada membro morto, ferido ou gravemente enfermo era imediatamente substituído por outro e, durante as batalhas, os mortos e feridos eram recolhidos pelos companheiros e substituídos rapidamente, dando ao inimigo a impressão de que o grupo não havia sofrido perdas. Em suas fileiras eram aceites apenas persas e medos.

A Batalha continua:

Um dia depois, Xerxes atacou. Durante dois dias, suas melhores tropas foram massacradas na parte mais estreita do desfiladeiro e atiradas ao mar. Ele só venceu quando descobriu um atalho até a retaguarda espartana. Leônidas resistiu até a morte, cumprindo a promessa de só voltar para casa “com o escudo ou sobre ele”.



Um dos principais relatos do historiador Heródoto, essa história mostra o valor que os gregos davam a feitos e palavras. Como afirmou em 1958 a filósofa Hannah Arendt, no livro A Condição Humana, “com esses atos, os mortais poderiam encontrar o seu lugar num mundo onde tudo era imortal, exceto eles próprios”.


Minha Opinião:

A Batalha de termópilas é um exemplo de Heróismo e Resistência pelos Espartanos que resistiram até o último homem, eles perderam a batalha mais não em vão com a heróica resistência deles toda Grécia se moveu para combater os persas invasores e assim ganhando a guerra contra os Persas. Depois da guerra um tempo depois , um novo herói iria surgir na Macedônia o nome dele era: Alexandre o Grande, ele iria conquistar todo o império Persa e outros territórios chegando até as margens do rio Indo na índia.


Fonte do Texto: Guia do Estudande , Esparta 
Edição Total: História Espetácular

Os Astecas

    
Os índios Astecas, ou Méxica, foram dos povos mais civilizados e poderosos da América pré-colombiana. Ocuparam como se autodenominaram os habitantes do Vale do México (em uma ilha do Lago Texcoco), vieram para essa região, depois de uma longa e lenta migração. Chegaram de um lugar chamado Aztlán, situado no sudoeste do atal Estados unidos, onde viviam como tribos guerreiras nômades. Desde a Era Cristã, existiam civilizações urbanas, sedentárias e agrícolas na região e exemplo dos toltecas.

Os últimos a chegar ao refinado mundo do planalto mexicano foram os astecas sedentarizaram-se e mesclaram-se com os toltecas e a partir da aliança feita entre as cidades de Texcoco e Tlacopan, surgiu o "Império Asteca", tendo como centro a cidade asteca de Tenochtetlán. Cada uma das cidades-estados possuía o seu próprio rei, mas os astecas tinham o comando militar na época em que ocorreu a ocupação espanhola, os indígenas do imenso império só reconheciam um chefe: Montezuma, o imperador asteca.


A partir de sua capital, Tenochtitleán (hoje a cidade do México), os Astecas controlavam um grande império que incluia quase todo o centro e sul do México. Foram guerreiros famosos, com uma organização militar muito desenvolvida.

Eles eram fortes, de pele escura, cabelos curtos e grossos, e rostos redondos. Assemelhavam-se a alguns grupos de indígenas que hoje vivem em pequenas aldeias perto da Cidade do México.

*Curiosidade: Quase todos falavam a língua Náuatle, que em determinadas palavras assemelha-se ao português, por exemplo; tomate e chocolate, que em Náuatle é tomatl, chocolete.

  
O Governo Asteca

O sistema governamental dos Astecas era monárquico, onde o Conselho do Imperador, era quem elegia seu sucessor, escolhido entre os membros da linhagem governante, e chamada Casa Real.
     
O coração político e espiritual dos Astecas, era a cidade de Tenochtítlan na ilha de Tlatelolco (Lugar do Cacto Espinhoso), capital do Império Asteca. Era o Conselho do Imperador, que elegia o sucessor do Imperador, que era escolhido entre os membros de linhagem governante, a chamada Casa Real.
O poder do Imperador era hereditário, e considerado de origem divina e ele governava auxiliado pelo "Grande Conselho", as suas principais obrigações eram proteger o Povo e homenagear os Deuses.
Os Astecas tinham pouca liberdade de ação e pouca voz no governo devido a forma de governo ser a Autocrácia.


Tenochtitlán: a capital asteca

Tenochtitlán era a capital do império asteca , fundada em 1325 numa ilha do lago Texcoco, onde hoje é o México central. Era uma cidade de cerca de 250 mil habitantes com belíssimos monumentos,jardins, palácios, templos e mercados. O historiador Oscar Monchito, um dos maiores especialistas modernos no assunto, assegura que a antiga capital contava com certamente mais de 500 000 habitantes e provavelmente menos que 1 000 000.

A fantástica Capital Asteca

À época da conquista era maior que qualquer outra cidade americana, e na Europa somente Roma, Paris, Veneza e Constantinopla eram maiores. Era muito organizada e estruturada, cujas características admiraram os conquistadores espanhóis – que constataram que a civilização asteca não era tão primitiva como era considerada na Europa.

Extensão Máxima do Império Asteca

 Sociedade:

A sociedade era bastante flexível, ocorrendo mobilidade social dentro do Império. Alguns membros das baixas camadas livres poderiam ascender à categoria de dignitários graças à bravura nos combates, era possível galagar postos militares e chegar a fazer parte da Aristocracia militar. Poderiam também, dedicar-se aos serviços religiosos e até, mesmo chegar a ser supremo Sacerdote.
     

Ela se organizava como uma pirâmide Deste os indígena: na base Escravos (bem tratados), Servo ( que trabalhavam nas terras privadas da nobreza ), já a maioria da população era composta pelos Comuns ( Macehualtin ), que viviam e trabalhavam nas terras comunitárias, por direito de usufruto. Os Comuns pertenciam  a grupos familiares Capulli ( Casas Grande ), que possuíam terra, um chefe de clã e um templo. Acima de todas as categorias anteriores, estava a Nobreza Hereditária ( Pipiltin ), de onde saíam os burocratas para o sistema, e de cujas fileiras se formava o Conselho do Imperador.

Religião:

Sacrifício Asteca
Desde os indígenas do México, os Astecas foram os que mais cultuaram seus Deuses. À época da chegado dos Espanhóis, a religião Asteca era uma síntese de crenças e cultos. Os Deuses agrários dos povos agrícolas do centro do México fundiram-se com os Deuses astrais dos povos guerreiros bárbaros.

Um dos tipos de Cerimônia de Sacrifício Humano era: Que o mais bravo dos prisioneiros de guerra era sacrificado a cada ano. No dia de sua morte, ele tocava flauta no cortejo. Sacerdotes e quatro belas moças acompanhavam-no.

Cultura:

Embora fossem herdeiros culturais de outras grandes civilizações, os Astecas conseguiram desenvolver técnicas e conhecimentos bastante elevados. A arquitetura sobressaiu na construção de monumentos, diques e aquedutos. Na arte da ourivesaria eram mestres. Os sacerdotes, astrônomos e astrólogos Astecas tinham com um de seus deveres contemplação do céu e o estudo do movimento dos astros.

Os livros eram importantíssimos, os colégios dos nobres e os palácio possuíam volumosas bibliotecas. a escrita era uma mistura de ideografia com a escrita fonética, pois alguns caracteres derrotaram idéias e objetos, e outros, designavam sons.


O Calendário

No Calendário se encontram representadas a cosmogonia e a cronologia dos antigos mexicanos. Ao centro destaca-se o Sol (Deus Tonatiuh) sedento de sangue com o signo nauiollin, símbolo do nosso universo. Os quatro braços da Cruz de Santo André, correspondentes ao signo Ollin, contêm os símbolos dos quatro antigos Sóis.


Em torno destes hieróglifos, círculos concêntricos mostram os signos dos dias (vide abaixo), os anos, representados pelo glifo xiuitl composto de 5 pontos, sendo 4 em cruz e mais outro no meio e, enfim, duas "serpentes de turquesa", isto é, os dois períodos de 52 anos que correspondem aos 65 anos do planeta Vênus, os dois constituindo o ciclo de 104 anos denominado ueuetiliztli ("velhice").

Os astecas tinham conhecimento precisos sobre a duração do ano, a determinação dos solstícios, as fases e eclipses da Lua, a revolução do planeta Vênus e diversas constelações, como as Plêiades e a Grande Ursa. Eles atribuíam uma atenção especial à mensuração do tempo, numa aritmética que tinha como base o número 20.

Ao fim de cada período de 52 anos, acendia-se o "Fogo Novo" no cimo da montanha de Uixachtecatl. Isto era denominado "liga dos anos". Era comemorado como um verdadeiro "Reveillon" místico com sacrifícios, danças, renovação de utensílio domésticos, etc. O Calendário Asteca possuía 18 meses com 20 dias, estes últimos a saber:


Coatl - Cobra

Cuetzpallin - Leopardo
Calli - CasaEhecatl - VentoCipactli - CrocodiloXochitl - FlorQuiahuitl - ChuvaTecpatl - PedraOllin - TempoCozcacuauhtli -  AbutreCuauhtle -  ÁguiaOcelotl -  JaguarAcatl - BastãoMalinalli -  ErvaOzomatli  - MacacoItzquintli - Cão CarecaAtl - ÁguaTochtli - CoelhoMazatl -  CervoMiquiztli  - Caveira

Agricultura e Subsistência


Alimentavam-se essencialmente de milho (era tão importante que existia até um Deus-Milho), feijão, abóbora, pimenta e tomate. Os grãos de amaranto e sálvia eram usados em mingaus. Em torno do lago, consumiam-se peixes, crustáceos, batráquios e até insetos aquáticos. Aliás, os peixes e crustáceos só chegavam ao Planalto para serem consumidos pelas mais altas camadas da sociedade.

O Poderio Militar Asteca:

Alguns estudiosos para um efeito de explicação, comparam as três maiores civilizações pré-colombianas a três grandes povos da Antigüidade do Velho Mundo: sendo assim, os Incas por sua forma de governo e por sua religião, se assemelhariam aos Egípcios, já os Astecas, por sua expansão militar realizada sob a forma da imposição de tributos e formação de colônias, se assemelhariam aos Romanos (tal comparação se aplica ainda mais corretamente se observarmos o sistema de governo Asteca, semelhante ao da Roma Republicana), 


por fim, os Maias, por seus impressionantes legados culturais (que influenciaram todos os povos Mesoamericanos e cujas especulações de alguns dizem que podem ter chegado até os Andes) e por sua organização populacional.

(ao que parece os Maias podem nunca ter formado um único país, suas cidades parecem terem sido autônomas umas das outras e talvez apenas divididas em blocos de influência de uma ou outra cidade), certamente uma comparação com a Grécia Clássica não é de todo incorreta.

Os Guerreiros Astecas:


1º Classe de soldado: A classe sem nome, com os guerreiros não-profissionais ou mal-sucedidos.

2º Classe dos soldados: Os guerreiros Otomis (o nome é em homenagem aos otomis)

3º Classe dos soldados: Guerreiros crocodilos, vestidos como crocodilos.

4º Classe dos soldados: Guerreiros pumas, vestidos como pumas.

5º Classe dos soldados: Os famosos guerreiros águias, vestidos como rubras águias.

6º Classe dos soldados: Os guerreiros jaguares, vestidos como onças pintadas

Acima de 6: Os melhores guerreiros de todos, mais bem-sucedidos, guerreiros raspados, que raspavam o cabelo atrás da orelha esquerda.

A chegada dos Espanhóis e o Fim do Império:


Em 1519, Hermán Cortés partiu da ilha de Cuba com o objetivo de saquear a civilização Asteca. Os Astecas tomaram conhecimento dos estrangeiros pela descrição de seus informantes. Montezuma e seus conselheiros concluíram que Quetzalcoatl estava retornando para tomar o que era seu. Os Astecas enviaram mensageiros com presentes para Cortés, imaginando ser ele seu Deus.

Os presentes em vestimentas, jóias e ouro despertaram a cobiça de Cortés. O conquistador Europeu, percebeu, que havia alguns povos dominados pelos Astecas que lhe tinham ódio: aliou-se, então, a esses povos que recebiam os Espanhóis como libertadores.

Os Astecas jogaram todo o ouro que possuíam no fundo do lago Texcoco, para impedir os conquistadores de pegarem-no. Mesmo assim, a tomada de Tenochtitlán foi muito lucrativa para os Espanhóis, pois eles encontraram as listas de tributos dos Astecas, o que lhes forneceu uma rota segura para as regiões produtoras de ouro e prata, ficando as regiões produtoras de outras coisas, em segundo plano na conquista.


Em 1522, todo o Império Asteca já estava nas mãos da Espanha e Cortez foi nomeado o Governador e Capitão-Geral da Nova Espanha (como foi batizado o Império Asteca após sua conquista).

Minha opinião:

O império Asteca foi um dos maiores senão o maior império indígena das Américas, eram rico em ouro e prata tinham cidades maravilhosas como Tenochititlán (a famosa capital) e eram brilhantes na agricultura e na sociedade que equivalem segundo historiadores o mesmo nível de civilização da República Romana (anterior ao Império), É uma pena que os assassinos 'Conquistadores'  chegaram e trouxeram morte , doenças e destruição aos Astecas que depois de 200 anos de supremacia são submetidos aos assassinos Espanhóis e assim acabam com uma das maiores civilizações das Américas e do Mundo.

Para Entender:
Filme: Apocalypto
Documentário: Montezuma


Fonte do Texto: Tropas de ElitePegue 
Edição Total: História Espetacular

O Reino Vândalo

Genserico - O rei dos Vândalos:

Genserico Foi peça chave nos conflitos travados no século V pelo Império Romano do Ocidente, e durante os seus quase cinquenta anos de reinado elevou uma tribo germânica relativamente insignificante à categoria de potência mediterrânea. Porém Genserico ao contrário dos outros reis barbáros era Cristão , mas não o catolicismo de Roma e sim uma heresia chamada Arianismo.

Foi escolhido rei em 428, com a morte do seu meio irmão Gunderico. Brilhante e muito versado na arte militar, buscou o modo de aumentar o poder e a prosperidade do seu povo, que residia na época na Hispania Bética e que havia sofrido os ataques dos mais numerosos visigodos. 

Em 435, Genserico chegou a um acordo com o Império Romano pelo qual o reino vândalo passou a ser foederatus de Roma com a concessão da Numídia. Não obstante, em 439 Genserico tomou a cidade de Cartago, capturando a frota imperial ali atracada.

Com este movimento fez os vândalos donos do Mediterrâneo Ocidental, apoderando-se em seguida de bases marítimas de grande valor estratégico e comercial: as Ilhas Baleares, Córsega, Sicília e Sardenha. Roma, privada de uma das maiores zonas de produção cerealista do velho mundo, teve que comprar em seguida os grãos do norte da África para o sua própria provisão. Genserico morreu em 25 de janeiro de 477.

Como Tudo aconteceu:

Em outubro de 409 d.C., os vândalos cruzaram os Pirenéus penetrando na Península Ibérica. Lá eles receberam terras dos romanos, como foederati, na Galécia (a noroeste) os Hasdingos, e os Silingos na Bética (no sul), enquanto os Alanos receberam terras na Lusitânia (a oeste) e na região em torno de Nova Cartago.



Em 416, o rei Visigodo Valia prometeu ao Imperador Honório libertar Espanha dos demais bárbaros: derrotou os Silingos, cujo rei Fredbal foi capturado e levado para Itália, e os Alanos.

Os vândalos Hasdingos foram derrotados pelos suevos e romanos nos montes "nervasi" . Perseguidos pelos romanos, o rei Hasdingo Gunderico e o seu exército dirigem-se ao sul, obtendo o reforço dos restos da tribo dos Alanos, que foi dizimada em combate pelos Visigodos, dos quais os sobreviventes saudaram Gunderico como seu rei.


Atingindo as férteis planícies da Bética, Gunderico tornou-se rei dos Vândalos Silingos. Gunderico tornou-se "rei dos Vândalos e dos Alanos". Reunia sob seu comando Vândalos Hasdingos, Silingos e remanescentes dos Alanos, o que é evidenciado pelo título real, Rex Vandalorum et Alanorum. Altos funcionários do Império Romano do Oriente, corrompidos, forneceram os segredos da construção naval a Genserico, o meio irmão de Gunderico, que construiu uma esquadra naval.

A Tomada de Cartago:

Bonifácio, governador da província da África Proconsular, rebelou-se contra o governo imperial, motivando o envio de tropas contra suas forças em Cartago. O quadro se mostrava amplamente favorável ao rei vândalo. Aproveitando a disputa, 80.000 vândalos - 15.000 deles homens de armas - cruzaram o estreito de Gibraltar na primavera de 429, partindo de Tarifa e desembarcando em Ceuta.


Expansão Máxima do Reino Vândalo

Depois de várias vitórias sobre os defensores romanos, fixaram-se com controle de um território que compreendia o atual Marrocos e o norte de Argélia, pondo sob assédio a cidade de Hipona, que tomariam ao cabo de catorze meses de duros combates. No ano seguinte, o imperador Valentiniano III teve que reconhecer Genserico como soberano de todos estes territórios. Em Cartago a maioria da população era católica Genserico não os perseguiu pois respeitava o cristianismo, somente os mais rebeldes eram perseguidos.

O Saque de Roma:

Em 455, o imperador romano Valentiniano III foi assassinado, sucedendo-o Petrônio Máximo. Genserico, considerando rompido o tratado de paz firmado com Valentiniano em 442, desembarcou na Península Itálica e marchou sobre Roma, cuja população rebelou-se contra o novo imperador e o matou três dias antes que, em 22 de abril de 455, os vândalos tomassem sem resistência a cidade.

Os vândalos saquearam a cidade por duas semanas. O saque não produziu uma destruição notável, se bem que os vândalos fizeram provisão de grande quantidade de ouro, prata e objetos de valor. Eles partiram com valores incontáveis, pilhagens do Templo em Jerusalém trazidas para Roma pelo imperador Tito Flávio.


Genserico levou consigo Licinia Eudoxia como refém a Cartago, viúva de Valentiniano, e as suas duas filhas, Placídia e Eudoxia, que contrairia depois matrimônio com seu filho e sucessor Hunerico.

Declínio:

Depois da morte de Genserico , o reino vandâlo iria prosperár sob o norte da áfrica por mais uns 50 anos , até que o Império romano do oriente (Bizantino), reconquistasse a áfrica e assim era o fim do reino dos Vândalos. Na época da conquista Bizantina os Vândalos já estavam mais romanizadas que a própria Constantinopla, assim como os Godos na Itália.


Fonte: Povos Germânicos , Wikipédia

A Batalha de Little Bighorn


O general americano George Armstrong Custer, a caminho para destruir um novo acampamento indígena, cai numa emboscada montada por 2.500 guerreiros sioux comandados por Sitting Bull (Touro Sentado). Os 285 homens do destacamento de cavalaria perto do rio Little Bighorn, no estado de Montana. Isto não impediria que os brancos, ávidos de ouro, continuassem a invadir o território indígena. As chamadas ‘guerras indígenas’ somente teriam fim com a derrota dos Apaches de Geronimo, dez anos mais tarde.

A Batalha:

A batalha de Little Bighorn aconteceu em 25 de junho de 1876, no ano do Centenário da Independência dos Estados Unidos da América, nas proximidades do rio Little Bighorn (afluente do Bighorn, por sua vez um afluente do Yellowstone), no estado de Montana.


Ela opôs o sétimo regimento de cavalaria do exército dos Estados Unidos da América do famoso General Custer a uma coalizão de Cheyennes e de Sioux, unidos sob a influência dos também famosos lideres indígenas Touro Sentado (Sitting Bull) e Cavalo Louco (Crazy Horse).
                 Esquema gráfico da batalha de Little Big Horn:


A batalha foi o mais famoso incidente das Guerras indígenas nos EUA e resultou na vitória dos Lakota e Cheyennes do Norte. Um destacamento da cavalaria dos EUA comandado pelo General Custer foi aniquilado, foi a maior derrota do exército estadunidense durante as chamadas «Guerras Indias».

Esta batalha foi o mais famoso incidente das Guerras indígenas nos EUA e resultou na vitória dos Lakota e Cheyennes do Norte. Um destacamento do 7º Regimento da cavalaria comandado pelo Tenente-coronel George Armstrong Custer foi aniquilado.

A batalha é retratada no filme "Pequeno Grande Homem", estrelado por Dustin Hoffman. Neste filme, o hábito do General Custer e seus soldados de atacar acampamentos indígenas quando os guerreiros estavam ausentes e então assassinar mulheres e crianças é demonstrado.

Anteriormente, em 18 de setembro de 1862, os sioux eram derrotados e depunham as armas em Wood Lake pelo general Sibley. Desde o verão daquele ano os sioux do estado de Minnesota se haviam lançado numa guerra sem misericórdia contra os brancos norte-americanos. 

Sob o comando do chefe Little Crow (Pequeno Corvo), perpetraram numerosos massacres de soldados mas também de civis.
Várias centenas deles, inclusive mulheres e crianças, morreram sob as armas sioux
.

Consequências:

Alguns anos depois da batalha de Little Bighorn, em 15 de dezembro de 1890, no ato de sua prisão e da intensa luta que se seguiu, Sitting Bull e seu filho Crow Foot (Pé de Corço) são abatidos. O chefe dos sioux, Touro Sentado, era o símbolo da resistência aos brancos que usurpavam o ouro de suas terras.
Ele havia comandado especialmente a batalha de Little Bighorn, onde o general Custer e o 7º Regimento de Cavalaria foram massacrados.



Em 29 de dezembro de 1890, ocorreu o massacre de Wounded Knee (Joelho Ferido). No estado de Dakota do Sul, cerca de 400 indígenas sioux, principalmente mulheres e crianças, são exterminadops pelas tropas norte-americanas. O massacre de Wounded Knee pôs fim às querras indígenas que grassavam na América do Norte depois do começo da colonização branca do século 17. 

Os brancos declararam então que a conquista dos territórios do oeste havia terminado ao preço da matança da grande maioria da população autóctone.


Fonte: Opera Mundi 

Os Teutônicos



Fundação:

A Ordem dos cavaleiros Teutônicos, ou Ordo Domus Sanctae Mariae Teutonicorum, foi fundada em
1190 durante a 3º Cruzada para cuidar de cruzados feridos ou que necessitassem de algum tipo de assistência.

Oito anos depois, seguindo o exemplo de outras organizações de cruzados, como os Templários e os Hospitalários, foi transformada numa ordem de cavalaria e subordinada diretamente ao Papa. Nos anos seguintes, cresceu rapidamente e, por volta de 1300, possuía cerca de 300 comendas, devidas a cruzados piedosos que lhe doavam dinheiro, terras, igrejas, mosteiros, conventos e hospitais.

O Líder Teutônico :

O grão-mestre nomeava comendadores locais chamados Landmeister (mestres provinciais) em algumas províncias. O mestre provincial para a Alemanha recebeu mais tarde o título de Deutschmeister (mestre teutônico). Inicialmente, eram divididos em cavaleiros, que precisam demonstrar pertencer a antigas famílias nobres, e sacerdotes, que não tinham essa obrigação e cuja função era administrar os sacramentos aos cavaleiros e aos doentes nos hospitais.Mais tarde foi acrescentada a classe dos irmãos servidores ou sargentos, que usavam uma cruz de apenas três ramos para mostrar que não eram membros plenos da Ordem.

A Fundação da Ordem:

Os principais cargos abaixo do grão-mestre eram o de:

 • Grande Comendador 
 • Grande Marechal (comandante dos cavaleiros e das tropas ordinárias),
 • Grande Hospitalário (encarregado dos doentes e dos pobres),
 •Drapier (responsável pelas construções e vestimentas) 
 •Tesoureiro (administrador das propriedades). 

Os cavaleiros eram recrutados principalmente na Westphalia.



Em 1211, o rei André da Hungria convidou os cavaleiros a se estabelecerem na fronteira da Transilvânia. Os belicosos cumanos eram uma ameaça constante e os húngaros esperavam que os cavaleiros oferecessem proteção contra seus ataques. O rei dispôs se a dar-lhes considerável autonomia sobre as terras que capturassem com a missão de cristianizar seus habitantes, mas não aceitou sua exigência de total independência e em 1215 ordenou-lhes que saíssem.

Cronologia Teutônica:


A ordem foi, porém, particularmente favorecida pelo Sacro Império. Em 1214, os grão-mestres passaram a ser membros da corte imperial. Em 1217, o Papa Honório III proclamou uma Cruzada contra os pagãos da Prússia e em 1225, o duque Conrado da Masóvia, invadido pelos prussianos, pediu a assistência dos cavaleiros Teutônicos, prometendo ao grão-mestre Culm, Dobrzin e todos os territórios que os cavaleiros viessem a conquistar.

- 1226:

O imperador da Alemanha lhes ofereceu a soberania sobre as terras que conquistassem como feudos imediatos do Império e a participação do grão-mestre na Dieta Imperial, na qualidade de príncipe. Em 1237, os cavaleiros Teutônicos absorveram a Ordem dos Cavaleiros da Espada, uma irmandade menor, mas poderosa, que controlava a Livônia e a Estônia, mas havia sido enfraquecida por uma séria derrota.


Seu mestre tornou-se mestre provincial da Livônia e mais tarde recebeu também a distinção de príncipe da Dieta Imperial, junto com o mestre teutônico. Em 50 anos, os cavaleiros conquistaram toda a Prússia, em 160 anos consolidaram seu poder sobre todo o noroeste da Europa, incluindo as atuais Estônia e Letônia.

A Invasão Mongol:

A Batalha de Legnica ocorrida no dia 9 de abril de 1241 entre os invasores mongóis e uma força combinada de alemães e poloneses sob o comando de Henrique II o Piedoso, duque da Silésia, apoiada pela nobreza feudal e ordens militares como os Templários. Apesar da vitória mongol, este foi o avanço mais a oeste que seus exércitos alcançaram devido a instabilidade política dentro do Império Mongol ocorrida alguns anos depois.

A Batalha contra os Mongóis:

Sandomierz e Cracóvia foram saqueadas pelos mongóis em 1241, porém não conseguiram capturar após um assalto Wroclaw. Enquanto pensavam em sitiar Wroclaw, Baidar e Kaidu (neto de Ogedei) receberam notícias de que o rei Venceslau I da Boêmia se encontravam a dois dias de distância com um exército de 50.000 soldados.


Então os mongóis sairam de Wroclaw para interceptar as forças de Henrique antes que os exércitos europeus pudessem se encontrar. Os mongóis se encontraram com Henrique próximo a Legnica em Legnickie Pole. 

- 1262:




Os cavaleiros Teutônicos foram autorizados pelo Papa a conservar suas propriedades hereditárias e participar do comércio, virtualmente abandonando os votos de pobreza e no ano seguinte ganharam o monopólio do comércio de grãos na Prússia. Os cavaleiros também podiam escravizar os pagãos capturados; quanto aos convertidos, eram dominados como servos feudais e podiam ser convocados a ajudá-los como tropas auxiliares, sujeitas aos maiores perigos.

Os cavaleiros enfrentavam freqüentes revoltas e geralmente passavam apenas alguns anos prestando serviço no leste da Europa antes de irem para as propriedades na Alemanha ou para a Palestina.
- 1291:

Com a derrota dos cruzados em Acre e sua expulsão total da Palestina, os Teutônicos retiraram-se para Chipre e depois para Veneza. Em 1300, o Papa permitiu que se dedicassem exclusivamente à luta contra os pagãos do Báltico. Em 1309 sua sede foi transferida para Marienburg, na Prússia. Entretanto, o rei cristão da Polônia, temendo o poder dos cavaleiros, aliou-se de 1325 a 1343, com o grão-duque pagão da Lituânia, interrompendo as conquistas da Ordem.

- 1370:

A Lituânia sofreu uma grande derrota nas mãos dos cavaleiros, mas em 1386 seu grão-duque casou-se com a herdeira do trono da Polônia e converteu-se ao cristianismo, tomando o nome de Vladislau. Com a Lituânia cristianizada e unida à Polônia, a ordem teutônica perdeu sua principal razão de existir e começou a perder o apoio da Igreja e dos príncipes europeus. O próprio Papa lhe ordenou que chegasse a um acordo com o novo reino da Polônia-Lituânia. Mesmo assim, as disputas cresceram e logo os cavaleiros Teutônicos estavam em guerra também com dois outros reinos cristãos, Dinamarca e Suécia.



A ordem dos cavaleiros Teutônicos – então com 83 mil homens em armas – era um estado rico e poderoso, mas enfrentava o ressentimento de seus 2.140.000 súditos nativos e a desconfiança de seus vizinhos. Em 1410, a Polônia-Lituânia, aliada a duques alemães do Mecklemburg e da Pomerânia, reuniu um exército de 160 mil homens e os derrotou.
Os cavaleiros conseguiram defender sua fortaleza em Marienburg e negociar um tratado de paz, endossado pelo Papa, que preservava suas fronteiras, mas seu poder ficou enfraquecido. Em 1466, tendo de enfrentar seus súditos e os poloneses ao mesmo tempo, perderam outra guerra e, com ela, a metade ocidental de suas terras e também sua soberania: o grão-mestre teve de reconhecer o rei da Polônia como seu suserano.

- 1498:

Em 1498 porém, a Ordem elegeu grão-mestre um membro de uma poderosa família principesca alemã – o príncipe Frederico da Saxônia, terceiro filho do Duque da Saxônia. Com o respaldo da dieta do Sacro Império, recuperou terras perdidas e recusou-se a prestar vassalagem aos reis da Polônia até sua morte em 1510. A Polônia, enfraquecida por problemas internos, não reagiu.

Convencidos de que estavam no rumo certo, em 1511, os cavaleiros decidiram novamente escolher um poderoso nobre alemão como seu líder: o margrave Alberto, da família Hohenzollern, senhora do Brandemburgo. Como seu antecessor, recusou-se a prestar homenagem ao rei da Polônia, mas sua posição foi enfraquecida pela postura do Imperador Maximiliano, que em 1515 assinou um tratado com a Polônia e exigiu que a Ordem recuasse às suas posições de 1467. O grão-mestre, porém, não obedeceu. Em vez disso, assinou um tratado com a Rússia e vendeu terras ao Brandemburgo para assegurar o apoio de sua família.

A escalada do conflito chegou ao clímax em 1523, quando Martinho Lutero escreveu aos cavaleiros convidando-os a quebrar seus votos e se casarem. O Bispo de Sambia, que era também governador da Prússia em nome da Ordem, aderiu ao protestantismo e exortou os cavaleiros a segui-lo. Em 1524, o próprio grão-mestre decidiu abandonar seus votos, casar-se e converter a Prússia num ducado secular luterano, feudo do reino da Polônia, cujo rei, em troca, reconheceu a mudança e o direito do novo duque de fundar sua dinastia.

Parte da ordem permaneceu fiel à Igreja Católica, na Livônia e no sul da Alemanha, estabelecendo uma nova sede em Mergentheim, no Wurtemberg e em 1530 o Imperador deu-lhes soberania formal sobre a Prússia, desafiando os Hohenzollern. Ao longo das guerras que se seguiram, os protestantes do norte da Alemanha, valendo-se da rivalidade entre os reis católicos – os burbons da França e os habsburgos da Espanha e Áustria –, foram inicialmente vitoriosos.

Queda:

Em 1410, na batalha de Tannenberg, um exército combinado polaco-lituano comandado pelo rei polaco Ladislau II Jagelão derrotou a Ordem e pôs fim a seu poderio militar. 



O poder da Ordem continuou a declinar até 1525, quando seu Grão-Mestre, Alberto de Brandemburgo, converteu-se ao luteranismo e assumiu o título e os direitos de duque hereditário da Prússia (embrião do reino da Prússia, catalisador do futuro Império Alemão). O Grão-Magistério foi então transferido para Mergentheim, de onde os Grão-Mestres continuavam a administrar as consideráveis posses da Ordem na Alemanha.

Em 1809, quando Napoleão Bonaparte determinou a sua extinção, a Ordem perdeu as suas últimas propriedades seculares, mas logrou sobreviver até o presente. No decreto papal emitido por Pio XI, a 21 de Novembro de 1929, transformava os cavaleiros teutónicos numa ordem clerical composta por sacerdotes, padres e freiras.

Ordem Teutônica hoje:

Atualmente, tem a sua sede em Viena, Áustria, e trabalha primordialmente com objetivos assistenciais. A cruz teutônica está na origem da célebre "Cruz de Ferro" ,condecoração ainda em uso pelas forças armadas alemãs.

Fonte: Wikipédia, Uol
Edição: História Espetácular