Os Macedônicos
A Macedônia localizava-se na Península Balcânica, ao norte da Grécia. Região de altas montanhas e planícies férteis. Os macedônios possuíam semelhanças culturais com os antigos gregos, mas, eram vistos por estes como “bárbaros”. Sua economia era baseada na agricultura e na pecuária e o poder estava nas mãos dos proprietários de terras e escravos.
A Macedônia só passou a ter importância política no século IV a.C., quando Filipe II, subiu ao trono, aos 23 anos de idade, em 359 a.C. Filipe II, efetuou reformas, criando um governo centralizado, confiscando terras da aristocracia e distribuindo-as aos camponeses, diminuiu o poder da nobreza e reorganizou seu exército, criando a famosa falange macedônica, fortaleceu a economia, desenvolvendo o comércio e aumentando a exploração das jazidas de ouro.
![]() |
Macedônia sob Felipe II |
Filipe II viveu alguns anos na cidade de Tebas, na Grécia, durante o período da hegemonia tebana (371-362 a.C.), conhecia a cultura grega, sua organização política e militar, a rivalidade que havia entre as cidades gregas e o seu consequente enfraquecimento, após tantos anos de guerras internas. Seu objetivo era conquistar as cidades gregas e depois o Império Persa.
Liderou a formação da Liga de Corinto, que reunia todas as cidades gregas sob o seu comando.Após a conquista da Grécia, Filipe II, planejou uma guerra contra o rico e poderoso Império Persa. Mas, não conseguiu concretizar seu plano, Filipe II, foi assassinado em 336 a.C.
O Império Macedônico

Em 334 a.C, Alexandre atravessou o Helesponto e dominou a Ásia Menor. Logo depois conquistou a Síria, a Fenícia, a Palestina, o Egito e o Império Persa.
Em 327 a.C., invadiu a Índia. Em 10 anos, o rei Alexandre, o Grande (ou Magno), transformou o Império Macedônio em um dos maiores de toda a Antiguidade. O Império Macedônico ia da Grécia ao rio Indo. O cansaço dos soldados, o calor e as chuvas obrigaram Alexandre a voltar para o Ocidente.
A Fragmentação do Império Macedônico
Após sua morte, explodiram várias guerras entre seus principais generais, até que o Império Macedônio foi dividido em três reinos: Ptolomeu ficou com o Egito; Selêuco, com a Síria, a Mesopotâmia e a Pérsia; e Antigônida, com a Grécia e a Macedônia.
![]() |
Reinos Helenísticos |
Esses reinos conhecidos como reinos helenísticos, acabaram cada um deles sendo conquistados pelos romanos no decorrer dos séculos II e I a.C.

O mundo helenístico caracterizou-se pela implantação de monarquias absolutas teocráticas. Para manter o poder de modo absoluto, utilizavam-se estratégias políticas, tais como promover o desenvolvimento econômico do país, incrementando a exploração de seus recursos naturais e, assim, conseguir o aumento da renda do Estado. Com isso, mantinham-se as frotas navais fortes, que garantiam o poder real.

O comércio se ampliou favorecido pelo uso do mesmo padrão monetário pela maioria das monarquias. O grego passou a ser a língua oficial da atividade comercial no Oriente. Atenas foi substituída por Alexandria como principal mercado mundial, pois sua posição geográfica favorecia o desenvolvimento do comércio em larga escala. Várias cidades da Ásia Menor tornaram-se importantes centros comerciais: Mileto, Éfeso, Pérgamo, Bizâncio, Rodes e Delos.
A escultura e a pintura tornaram-se mais realistas, retratando a violência, as paixões e o sofrimento humano. É bastante importante a noção de movimento que os escultores faziam questão de colocar em seus trabalhos.

As ciências tiveram grande desenvolvimento, destacando-se Ptolomeu, na Astronomia; Erastótenes, na Geografia; Arquimedes, na Física; Euclides, na Geometria; Herófilo, na Medicina, entre outros.
O Helenismo originou ainda novas correntes filosóficas, como:
Estoicismo: fundada por Zenão, defendia a felicidade como equilíbrio interior, o qual oferecia ao homem a possibilidade de aceitar, com serenidade, a dor e o prazer, a ventura e o infortúnio;
Epicurismo: fundada por Epicuro de Atenas, pregava a obtenção do prazer, base da felicidade humana, e defendia o alheamento dos aspectos negativos da vida;
Ceticismo: fundada por Pirro, caracterizava-se, essencialmente, pelo negativismo e defendia que a felicidade consiste em não julgar coisa alguma.
A escultura e a pintura tornaram-se mais realistas, retratando a violência, as paixões e o sofrimento humano. É bastante importante a noção de movimento que os escultores faziam questão de colocar em seus trabalhos.

Na pintura, a noção de perspectiva era cuidadosamente empregada e deu-se, pela primeira vez, séria atenção à paisagem como representação, quase perfeita, dos efeitos de luz e sombras.
As ciências tiveram grande desenvolvimento, destacando-se Ptolomeu, na Astronomia; Erastótenes, na Geografia; Arquimedes, na Física; Euclides, na Geometria; Herófilo, na Medicina, entre outros.
O Helenismo originou ainda novas correntes filosóficas, como:
Estoicismo: fundada por Zenão, defendia a felicidade como equilíbrio interior, o qual oferecia ao homem a possibilidade de aceitar, com serenidade, a dor e o prazer, a ventura e o infortúnio;
Epicurismo: fundada por Epicuro de Atenas, pregava a obtenção do prazer, base da felicidade humana, e defendia o alheamento dos aspectos negativos da vida;
Ceticismo: fundada por Pirro, caracterizava-se, essencialmente, pelo negativismo e defendia que a felicidade consiste em não julgar coisa alguma.

Edição Total: História Espetacular
Para Aprender:
Filme: Alexandre
Game: Alexander Total War
6 comentários:
ótimo Post!
Bom post, parabéns.
Obrigado pelos comentários atuais e mais obrigado ainda pelas boas pessoas que gostarem e comentarem :D
otimo velho..
Muito bom mesmo!!!
Gostei!
Postar um comentário